quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Porco no espeto dia 22 de Agosto

Caros(as) amigos(as),

Juntem a vossa energia à nossa, no próximo Sábado dia 22 de Agosto, na Praça 25 de Abril em Trinaterra (São Mamede do Coronado), pelas 16h30.

Teremos porco no espeto, muito boa disposição e, sobretudo, muita energia para Mudar com Confiança!

Contamos com todos vós! Compareçam!

Um abraço amigo!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Em São Mamede do Coronado... faz-se de conta!

Hoje quando acordei imaginei que vivia num lugar com qualidade de vida. Fiz de conta que era verdade e fiquei logo bem-disposto. Saí à rua e reparei que as bermas estavam repletas de ervas e com terra acumulada, mas fiz de conta que não era verdade e a rua até parecia outra. Sentia-me tão bem que decidi dar uma volta pela freguesia, só para aumentar o meu bom-humor.

Desloquei-me em direcção à parte norte, lá encontrei ruas em pior estado que a minha, algumas nem sequer estão pavimentadas. Então, fiz de conta que estavam limpinhas, pavimentadas e com passeios e pensei “Como é bom viver aqui”. Lá num cantinho bem escondido avistei um lavadouro público, que timidamente tentava passar despercebido ao meu olhar. Coitado, naquele estado não lhe apetece ser visto, pensei eu. Então, para não lhe causar constrangimento fiz de conta que não o vi e tudo parecia perfeito! Mas como estava com sede decidi aproximar-me, só que a água não está própria para consumo e não pude beber, mas pude reparar numa estranha e antiga placa que endeusava a face mais obscura da ditadura em Portugal. Fiz de conta que nada do que vi me incomodou e segui o meu caminho.

Ali bem perto, um largo com um espaço ideal para a criação de um Parque Infantil. Parei, contemplei o lugar e fiz de conta que à minha frente estavam crianças a brincar em escorregas, baloiços e outros equipamentos que tão bons momentos proporcionam aos nossos mais novos. Acordei para a realidade e continuei a caminhar, não me lembro bem em que direcção mas com a certeza de não ter ultrapassado as fronteiras da freguesia, pois a quantidade de plantas herbáceas nas bermas das ruas teimavam em lembrar-me onde estava. Nalgumas ruas, onde o herbicida conseguiu chegar via-se um amontoado de palha seca pronta a inflamar ao mínimo descuido. Fiz de conta que não estavam ali por esquecimento e que alguém se encarregaria de cumprir com o dever de limpar aquilo que, antes ficava feio e que agora além de feio se tornara perigoso, até porque existem florestas por perto.

Um pouco adiante, uma rua, não um beco, quer dizer... uma espécie de socalco lavradio que viria a desembocar junto de outro lavadouro público, ou aquilo que resta dele. Olhei bem para ele e fiz de conta que estava totalmente recuperado e fiz de conta que houve uma preocupação em preservar o património desta freguesia. Afinal, será assim tão difícil fazê-lo? Nem que fosse um e um só?! Mas reparei num outro pormenor, as autoridades políticas locais tiveram de facto uma preocupação e uma ideia genial, isto é, deixaram crescer as ervas e mato envolvente e, tenho quase a certeza que mais uns mesitos por limpar e o lavadouro deixa de se ver. Então já não terei de fazer de conta!

Rumei ao centro da freguesia e fiz de conta que estava numa pista de acrobacias, fui-me desviando dos buracos e fendas nas ruas e por fim cheguei, sem ficar indiferente a dois magníficos exemplares passeios executados pela Junta de Freguesia do Faz de Conta. Um deles, larguíssimo, desnecessário quer pela curta extensão junto à faixa de rodagem quer pelo local onde se encontra. Já o outro, localizado numa das principais artérias desta freguesia, mais parece um ândito. Feito apenas de um dos lados, sem que tenha havido a preocupação de alargamento da via entre outras incongruências. Percebo que este tipo de obras realizadas à boca das urnas só podem entrar em desarmonia com as reais necessidades de uma freguesia que aspira por melhores condições e anseia pela melhoria da sua qualidade de vida. Fiz de conta que não estava indignado e resolvi dirigir-me ao responsável pela freguesia, o Sr. Presidente da Junta do Faz de Conta. Rumando a sul, pareceu-me avistar o Sr. Presidente num café local, olhei bem e tive a certeza que era ele, mas deveria ser outra pessoa a fazer de conta que era ele, pois àquela hora (horário de expediente) um verdadeiro Presidente de Junta está a trabalhar e não a tagarelar por aí, ainda para mais quando se o é a tempo integral.

Continuei em direcção à sede da Junta de Freguesia. Chegado ao local, dei com o nariz na porta! Pensei... que raio... então o Presidente não ganha a tempo inteiro?! Por que razão não trabalha a tempo inteiro?! E então verifiquei que aquele senhor à porta do café não estava a fazer de conta! Bom, nada feito por enquanto. Continuei em direcção a sul, o estado das ruas não surpreende, mas como bom Mamedense eu sei fazer de conta que tudo está bem e prossigo com um sorriso nos lábios!

De repente, dou por mim num largo (uma espécie de descampado) empoeirado, onde é suposto fazer-se de conta que ali existe um parque desportivo para as nossas crianças e jovens e para todos os que pretendam exercitar o corpo, em busca de momentos saudáveis.

Continuei às voltas pela freguesia fazendo horas para tentar encontrar o Sr. Presidente no seu local de trabalho. Por incrível que pareça não avistei nenhum Parque Infantil, voltei a encontrar lavadouros públicos abandonados, várias ruas por pavimentar, uma grande maioria por limpar e quase nenhuma com passeios. Fazer desporto nesta freguesia é tarefa de faz de conta, já se sabe, mas até uma simples caminhada pelo bem dos nossos corações é uma manobra arriscada, porque as pessoas circulam juntamente com os restantes veículos na faixa de rodagem.

Bom, enquanto o Presidente não se dignava a estar disponível para atender as pessoas no devido local, decidi verificar como se encontram as instalações desportivas (campo de futebol que era pertença dos Mamedendes). Para quem não sabe, a Junta de Freguesia absorveu o património que era pertença da Associação Os Mamedenses. Qual não foi o meu espanto quando verifiquei que o campo de futebol se encontra fechado a sete chaves. Fiz de conta que não era verdade e que, pelo menos, ainda existia alguma actividade desportiva, tal como existia quando a associação Os Mamedenses tomava conta do local. Era pouco, mas era alguma coisa e conseguída com muito esforço, pois uma associação não dispõe dos mesmos recursos que uma Junta de Freguesia. O que fez esta Junta de Freguesia do Faz de Conta? Assumiu a responsabilidade e matou de vez com qualquer possibilidade de prática desportiva nesta freguesia.

Estava a ficar tarde e o Sol estava já a baixar, o meu ânimo também e para ser sincero já não conseguía mais fazer de conta! Fui directo à Junta de Freguesia e perguntei: Sr. Presidente da Junta do Faz de Conta, 12 anos nesse lugar, a tempo inteiro, sendo o senhor muito bem pago por esta freguesia, como é que consegue viver de consciência tranquila? Ele respondeu: Não consigo. MAS FAÇO DE CONTA!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Apresentação da Candidatura de José Ferreira


Caros Mamedenses,

Por São Mamede, terra onde nasci, cresci e vivo decidi abraçar a candidatura à presidência da Junta de Freguesia de São Mamede do Coronado.

Conheço bem esta terra, não apenas porque sempre aqui vivi, mas também porque sempre me envolvi nas actividades sociais, culturais, desportivas, recreativas e também políticas, através das quais me aproximei dos cidadãos, das suas necessidades e anseios.

As pessoas conhecem-me e sabem que sou um homem de convicções firmes, leal e de compromissos. E por isso comprometo-me com esta terra e as suas gentes, comprometo-me com o futuro da nossa freguesia e com todas as implicações que decorrem do cargo ao qual me candidato.

A nossa Freguesia não pode continuar fechada em si mesma, sem vida, sem a comunhão dos interesses dos cidadãos. Sobretudo, é importante não esquecer o verdadeiro papel da Junta de Freguesia que existe para servir as pessoas, para lutar pelos seus interesses e não ser apenas uma simples meta eleitoral ou o culminar de um interesse pessoal ou político. A Junta de Freguesia existe para trabalhar afincadamente pelo bem estar de todos nós.

Os Mamedenses são pessoas de carácter, trabalhadoras, amigas da sua terra e, por isso, merecem mais e melhor!

É com um olhar diferente sobre São Mamede, com um sentimento mais próximo das pessoas, que quero desenvolver um verdadeiro projecto firmado nas ambições de todos sem excepção e com o primordial objectivo de devolver a esta freguesia a qualidade de vida que uma vila merece.

Brevemente, dar-vos-ei a conhecer o meu programa de candidatura com os projectos que pretendo executar nos próximos quatro anos.

Conto com o apoio de todos os Mamedenses. Da minha parte, podem contar com todo o meu empenho, dedicação e competência.


Saudações amigas,
José Ferreira